30.6.08

Funçionáril du Meis: Dunga

Ops, anão errado...

Acabo de voltar da Áustria, onde vivi os melhores momentos como jornalista esportivo em muito tempo. Afinal, neste prestimoso país europeu, assim como na sua vizinha Suíça, acompanhei a edição 2008 da Eurocopa Européia da Europa, a maior competição de futebol europeu disputada por seleções européias de todo o continente europeu. Foram momentos inigualavelmente inesquecíveis para alguém que queria ver futebol de alta qualidade, do começo ao fim. Várias seleções que poderiam perfeitamente ter conquistado o título ficaram no meio do caminho, mas o título ficou em boas mãos - incrivelmente para uma seleção que até então tinha fama de amarelona, a Espanha.

Agradeço aos editores-redatores-chefes de "A Trombada!" e do "Golblog FC" (ali ao lado) a oportunidade de presenciar in loco um futebol sensacional, assim como de ter comido as sensacionais iguarias e mulheres austro-suíças (que a Jupira não esteja lendo isso). E, principalmente, por terem me poupado de permanecer por estas bandas de Pindô testemunhando o "çenssaçionau" """futebol""" (com muitas aspas, por favor) que a Seledunga proporcionou aos otários, digo, torcedores, principalmente neste mês de junho. Levar sufoco do Canadá (!!!), perder pra Venezuela (!!!!!) e levar olé de Paraguai e Argentina (!!!!!!!!!!!), convenhamos, é foda. Ainda bem que eu vi coisa muito melhor lá no outro lado da poça atlântica, afinal meus olhos não são vaso sanitário.

Ainda por cima, pra fechar o mês com chave de bosta dourada, o cara me vem convocar o Ronaldinho Gorducho pras Olimpíadas. Isso graças à pressão do Peixeira, manda-otário, digo, mandatário da Cê-Bê-Efe. Agora é que a medalha de ouro vai pro espaço. O pior de tudo é que vou pra China no mês que vem. Vou pedir pros mesmos editores-redatores-chefes pra cobrir esportes mais amenos, como vôlei, atletismo e ginástica rítmica. Não quero estragar a boa impressão que o futebol me deixou na Europa.

Agora, com licença que eu tô cansado (foram nove horas de viagem) e vou dormir. Boa noite.

24.6.08

Viena, Terra de Contrastes


Tá, eu deveria estar feliz em estar hospedado no Astoria, o melhor hotel de Viena (aproveitando o premiozinho que o pessoal da Trombada me deu por serviços prestados, com estadia até o final da Euro). A comidinha dos restaurantes daqui, por sinal, é um espetáculo. A nota destoante é o salgado preço de € 12 horários que tenho que pagar pela Internet sem fio que existe aqui. O problema é o seguinte: tudo isso é formal demais. A cara da realidade austríaca, diga-se de passagem. Se bem que a eliminação da seleção do país pode ter colaborado um pouco pra isso, mas a equipe era bem fraca.

Além disso, o estádio Ernst Happel fica a quase quatro quilômetros de distância. Se bem que de metrô dá pra ir rapidinho. Na quinta, assisto Rússia x Espanha, e a final no domingo. A cobertura completa no Golblog FC, ali ao lado.

17.6.08

Zurique Beleza! (Trocadilho Podre, Mas Não Resisti)

Nessa minha última parada na Suíça antes de ralar peito em direção à Áustria, deixo como recordação o show de luzes na igreja Grossmünster (é assim que se escreve?), em Zurique, onde estive hoje pra acompanhar o jogão em que a Itália mandou a França pra vala (ô, vida difícil...). Amanhã mesmo, no começo da tarde, pego o trem pra Innsbruck, acompanhar a partida entre Suécia e Rússia. Inté!

9.6.08

Berna, a Melhor Capital que Já Vi. Nesta Semana

Estou neste momento em Berna, a bela e estranha capital da Suíça. Digo estranha porque nem parece capital, mesmo sendo a única oficial do país. Na verdade, a Suíça é um país esquisito: não é filiado à ONU nem à União Européia, mas é sede de um monte de coisas conhecidas como a Tia Fofa e alguns bancos internacionais. Mas nenhum deles fica em Berna, que é a capital do país. Ficam em cidades perifericamente suíças como Genebra, Zurique, Nyon e a já conhecida minha Basiléia.

Tem um monte de restaurantes bacanas aqui em Berna. Destaque para o Chez Servet, que fica na Weissensteinstrasse e tem comida brasileira responsa e música ao vivo. Mas, porém, contudo, todavia, os melhores são os italianos. Pastamania e Kornhaus são os melhores, mas comerei de graça, durante dois dias, no ítalo-boteco vizinho ao albergue em que estou hospedado. É que ganhei uma aposta com o dono de lá, um italiano chato pra cacete que botou no filho dele o nome de Paolo Rossi e quase cortou os pulsos quando o Baggio chutou aquele pênalti pra Lua em 1994. A Holanda deu-lhe um créu e eu não poderia perder essa oportunidade histórica. O macarrão é razoável e o molho é aguado, mas de graça tomo até injeção na testa.

6.6.08

O Mundo Encantado da Basiléia

Passa das três da matina aqui na Basiléia, no meio da Suíça. Faz frio e chove (e estamos quase no verão por aqui). A Euro começa neste sábado e acompanharei ao vivo Suíça x República Tcheca. Aqui, tudo que passarei no meio das Zoropa, com fotos exclusivas (ou quase isso). Como esta, de uma rua da Basiléia cujo nome não consegui identificar.

Como vocês bem sabem, sou um rato de restaurantes. Como de tudo e às vezes saio sem pagar. Pra quem está por aqui, recomendo o Schlüsselzunft (ê, nominho!), de cozinha francesa (pelo nome, nem parece), que fica na Freiestrasse. É o restaurante chique mais barato das redondezas e quase sempre tô lá. Se passarem por lá, certamente irão me ver. Podem me pedir um autógrafo, que o darei de bom grado.