31.12.08

Funçionáril du Ânus: Renato Churrascucho

Essa foi a tônica do Churrascucho enquanto não fazia suas bravatas: ficar olhando pro infinito, com cara de paisagem

O ano acaba hoje e não poderia haver, pelo menos pra mim, personagem mais insignifcativo pra representar a língua solta. O treineiro Renato Churrascucho, responsável pelo mico do Fluminense em pleno Maraca pela Libertadores e co-responsável pelo rebaixamento do Vasco à Série B, é eleito pelo Carrapatadas o Funcionáril du Ânus 2008.

Ele lembra o presidente Lulla-Lá por suas características frasais, se bem que me entendem. Mas todas as frases do Churrasqueiro deram água, e o presidente da República apenas vive na maior água. Mas há uma esperança para ambos: um complementar o outro. Apenas o presidente poderia perguntar ao treineiro se ele tinha sífu, cabendo ao próprio responder que sim.

Feliz Ano Novo a todos!

30.11.08

Funçionáril du Meis: Sarah Palin-Saco

"Bem, primeiramente eu gostaria de dizer que..."

As eleições presidenciais nos Estados Unidos mostraram-se históricas - principalmente por ter acabado com toda e qualquer chance de que alguém totalmente desqualificado assumisse o cargo mais poderoso do planeta. Na boa, alguém que afirma ver a Rússia da janela de casa e que tem sérias dúvidas se a África é ou não um continente não pode nunca ser levado a sério. Ainda mais o puro exemplo da carolice humana que é a governadora do Alasca, a sra. Sarah Palin-Saco. Resta saber se o Baback Osama vai ter colhões suficientes pra governar aquilo tudo.

29.11.08

Em 2009, Muitas Novidades pra Movimentar Essa Bagaça

Eu sei que ando comparecendo menos que marido que trabalha demais. Se esse blog fosse uma mulher, eu já teria sido corneado há muito tempo. Mas anuncio por meio desta que muitas novidades irão ao ar a partir de janeiro, pra acabar com a desgraça que se abateu sobre isso aqui.

Prometo ajoelhar no milho e contar divertidas histórias de minha vida e das vidas dos outros, principalmente no tocante à gloriosa cidade de Picapiroca do Norte, minha bucólica terra natal. Além disso, haverá novas seções, novos textos e o bom e velho Funçionáril du Meis, que começa aos poucos a arrebentar a boca do balão (amanhã tem texto inédito).

Além das minhas famosas viagens de trabalho, um show à parte. Agora, me dêem licença que eu preciso garantir o leitinho das crianças.

31.10.08

Funçionáril du Meis: Martaxa & Goza Chuplicy, Atual Sra. Favre

"Pois bem, não foi exatamente isso que eu quis dizer, reconheço. Mas já que eu falei, não tem mais jeito, está falado..."

Nessas eleições, houve vários momentos de democracia - e também da mais pura baixaria. No Rio, o candidato Dudinha Paes e Amor, a Martaxa que deu certo, meteu o pau na candidatura do Fumando Gerebeira - o Serginho Mobral, dizem, segurou. Mas vamos contar a história daquela que tentou voltar a ser o que já tinha sido e não o será nunca mais. Estou falando da ex-prefeita, ex-ministra... enfim, ex-qualquer coisa Martaxa & Goza Chuplicy, também conhecida como Sra. Favre.

Esta foi uma candidatura à prefeitura de São Paulo nascida para fracassar, não houve jeito. A egüinha paraguaia oxigenada de Cidade Jardim viu que iria levar uma toba eleitoral e baixou o nível bonitamente, insinuando que o futuramente reeleito prefeito Gilberto Kassabee dava ré no quibe de vez em quando. Aí, meu filho, não teve mais jeito. A pemba urnal foi maior do que ela imaginaria algum dia.

Agora é saber o que o Lulla-Lá vai fazer. Daqui a dois anos, vai ter eleição de novo. Não duvido nada que o presida, depois de umas doses da mardita, resolva nomear a Martaxa como candidata a qualquer cargo importante e um poste como postulante a presidente, de preferência com um cone como vice. Aí, chapeta, tamo fufu.

4.10.08

Essa Virou uma Purpurina Feliz

Como sabem, um travesti amigão do peito daquele(a) amante do Ronalducho Gordômeno foi pra vala ao tentar fugir de um incêndio no Rio. Ao ler o passamento travequístico desta pra uma melhor nos jornais de hoje, vi passagens dignas de nota. Daí que cheguei à conclusão que, no Brasil, até morte de traveco vira piada. Vejamos.

O tal transgênico, digo, transgênero se atirou do décimo andar do prédio. Só o fato dele(a) ter se atirado já dá margem a piadas de gosto duvidoso. Mas tem mais. Nos últimos parágrafos da notícia sobre o fato no jornal O Globo, veio-me o estalo. As partes inspiradoras vêm logo abaixo:

"Albertini contou ainda que chegou a falar com Luiz [N.R.: o nome do "de cujus", título que aliás veio bem a calhar ao presunto rosa] pela janela, tentando convencê-lo a sair do quarto e abrir a porta, sem sucesso:

- Outras colegas meteram o pé na porta. A gente jogou água, mas ela não esperou. Só gritava "Tá me queimando, Albertini. Eu tô pegando fogo."

Ora bolas, e as "meninas" ainda lamentam a morte da colega. Pois digo que não poderia ser mais gloriosa prum travesti do que a sofrida ontem.

Vocês sabem do que as bonecas mais gostam de fazer é queimar. Nada de jogar água, elas querem é deixar arder. De repente, não mais que de repente, veio uma idéia que tomou-lhe a mente:

- SE JOGA, BEE!!!

Ela não fez nada mais do que a sua consciência mandou. Ou seja, a traveca virou uma purpurina feliz e saltitante, feito poeira brilhante no ar.

30.9.08

Funçionáril du Meis: Serginho Mobral

"Médico que falta é va-ga-bun-do! Assim como o são todos os adversários dos candidatos do meu partido!" Ui, que medo

Mesmo com a crise financeira americana com o charutão na boca - ou seja, doida pra vir pra cá - preferi eleger um elemento que traduzisse a realidade destas bandas de Pindorama, nossa tão querida Pindô. Afinal, já fazia um tempinho que eu estava doido pra meter um belo e merecido pau (em todos os sentidos possíveis, que fique bem claro) no governador Serginho Mobral Filho Júnior, o Serginho Mobral. Poucas vezes vi alguém tão despreparado ocupar o Palácio Guanabara - e olha que o clã (sic!) Littleboy emporcalhou aquela bosta durante oito anos.

A política de segurança, vocês sabem, é um desastre. A puxação de saco em relação ao governo federal, uma vergonha. Mas o que tá pegando é a falta de Maracugina que assola a mesa governamental. Qualquer coisinha que acontece, vista pela maioria da população como meramente corriqueira como policiais assassinarem inocentes ou médicos faltarem a plantões, são motivos de chilique e piti por parte do Mobral Filho Júnior. Mas é na campanha eleitoral, que termina em grande parte das cidades neste domingo, é que o bicho pega.

Na ânsia de eleger os candidatos a prefeito de seu partido, o PMDB (Partido Me Dei Bem), o maior partido de aluguel do Hemisfério Ocidental, o governador xinga os adversários deles de safados pra baixo. Uma coisa não se pode negar, porém. O cara é corajoso: um dos rivais é o Zito, que tem fama de usar métodos pouco ortodoxos de tratar os adversários políticos. De todo modo, é péssimo que o estado do Rio de Janeiro não consiga um governador que ao menos governe direito. Tô achando que isso é sina. Ou alguma coisa que botaram na caixa d'água das Laranjeiras.

27.9.08

Lá Vem o Negão

Com cara de paisagem, Baback Osama vislumbra um futuro promissor na Casa Branca. Falta combinar com o eleitorado, mas ninguém crê que isso seja um problema

As eleições presidenciais dos Estados Unidos têm um ar de déja-vù (é assim que se escreve?) para nós destas bandas de Pindorama, a nossa tão querida e amada Pindô. Afinal de contas, acontece naquele pedacinho de terra que fica entre Canadá e México algo muito parecido com o ocorrido por aqui há seis anos. Um governo reeleito quatro anos antes, desastroso e impopular, tem o seu candidato confrontado por um símbolo de mudança - e não é aquela feita de caminhão, de uma rua pra outra. Desta vez, o tal símbolo não usa barba nem tem um dedo a menos, mas faz o populacho quase que orgasmar diante de qualquer coisa que ele fale, mesmo que seja altamente metafórico e não faça o menor sentido.

Não por acaso, o senador afronegão Baback Osama é o grande favorito destas eleições, principalmente entre árabes e cubanos. É praticamente um "Peace and Love" em pleno Século XXI. Quer ficar bem com todo mundo, mesmo que seja apenas jogo de cena. Diante dessa estratégia marqueteira à Duda Frangonça, claro que depois de anos de hostilidades o pessoal vai querer mudar um pouco de ares.

Contribui pra esse anseio de mudança, mesmo que de forma involuntária, a imagem do cara da situação, o tal John McQuem?, o Zé Motosserra do Hemisfério Norte. Ele anda meio velho e alquebrado, e além do mais a sua vice causa mais medo do que aquele que o Lulla-Lá punha na Regina Duarte. Imaginem uma Heloísa Helena de direita, que acredita em Deus e usa sua fé como base de campanha. Agora, imaginem uma pessoa como essa com a possibilidade de ocupar a Casa Branca, mesmo que por um tempo só. Essa é a vice dos republicanos. Só de pensar nisso, já me gela a espinha.

Depois neguinho fala que o Brasil é atrasado. Pô, eleitoralmente falando, estamos exatos seis anos à frente dos americanos! O filme que está passando lá eu já vi há muito tempo aqui. O pior é que vai tudo acontecer igualzinho, só que em níveis mundiais. Os conchavos, o jeitinho e as alianças espúrias pró-governistas, desta vez, vão falar também em inglês. O meu consolo é que americano, ao contrário do brasileiro, pelo menos tem culhão e não vai deixar barato.

18.9.08

O que a Mardita Não É Capaz de Proporcionar

Aos que ainda me lêem, peço desculpas por ter ficado tanto tempo de fora deste espaço. É que tive uma tremenda dor de cabeça que me corroeu a paciência, e por causa disso só estou voltando agora. Mas né por nada não: a economia se estrepou de verde e amarelo (ou, no caso, de azul, vermelho e branco) e estou aqui, vivinho da Silva!!! Algumas empresas foram à falência aqui e alhures, mas estou cagando pra isso, assim como pra quem não está entendendo nada do que está escrito neste texto. É que bebi uma garrafa inteira de rum e estou louco pra pegar outra dor de cabeça e, conseqüentemente, mais uma licença médica de duas semanas.

31.8.08

Funçionáril du Meis: Carlos Arthur, o Nuzman

Enquanto nossos atletas se estrepam, o nosso "dirijênti" maior dá algumas embromadas

Como todos sabemos (e eu tive o desprazer de acompanhar in loco, entre um escorpião frito e outro), o Brasil levou peia nas Olimpíadas de Pequim. Pra falar a verdade, o Brasil virou um imenso Botafogo neste mês de agosto que se encerra: perdia finais e depois chorava. Ganhava chorado e depois chorava. Se bobear, até empatava e depois chorava. Choveu canivete durante as Olimpíadas, pra quem não se lembra. Tô achando que não era chuva coisíssima nenhuma: eram, sim, as lágrimas de esguicho, causadas pelo chororô intenso de nossos atletas.

O governo lullalau deu uma bilheta de reais pro COB preparar nossos atletas pra disputar as Olimpíadas de Pequim - o problema é que faltou separar um pouco pra pagar um belo time de psicólogos que ajudassem nossos atletas a segurar o rojão. Resultado: menos medalhas do que todo mundo previa. Só que nem todos viram assim. Aliás, só um viu assim: o próprio presida do COB, Carlos Arthur, o Nuzman, que teve a cara-de-pau de afirmar que o Brasil teve a melhor participação olímpica de sua história... Sem comentários.

22.8.08

Jogos Olímpicos da Emolândia


É impressionante a capacidade, digamos, exageradamente emotiva dos nossos atletas nestas Olimpíadas de Pequim. Eles ganham medalhas, e choram. Eles perdem medalhas, e choram. Eles fazem performances espetaculares, e choram. Eles se estabacam no chão, e choram. Nesta Olimpíada, o Brasil virou um imenso Botafogo (que me perdoem os alvinegros): perde finais... e chora.

O chororô de proporções mastodônticas revela o quão emocionado - prefiro dizer "emo", mesmo - é o povo brasileiro, aquele tão lindo e trigueiro. Isso tudo tem um motivo que nós conhecemos muito bem: falta de calma pra superar a pressão de disputar uma Olimpíada. Isso acontece desde que o mundo é mundo, não tem jeito. Se um bom psiquiatra não resolver, faço uma sugestão aos nossos dirigentes esportivos para os Jogos de 2012: façam uma maquiagem em cada um dos nossos atletas. Mas uma maquiagem daquelas bem pesadas. Assim que perder por falta de calma pra lidar com a pressão, ela será devida borrada pra mostrar ao mundo inteiro nossas caras de choro emo.

Só assim pra gente aprender a superar essa dificuldade, mas nem que seja na marra. Se nem assim adiantar, basta que recolhamo-nos a nossa insignificância. Afinal de contas, Olimpíada não é pra amadores. Como diria o Sr. Créu, é pra quem tem disposição e habilidade.

13.8.08

As Olimpíadas Corroem o Meu Tempo...


...e me impedem de passar por aqui. Estou em Qinhuangdao (demorei um tempão pra escrever o nome dessa cidade direito) pra cobrir o jogo entre China e Brasil, no futebol masculino.

Aqui termina a Muralha da China, graças a Deus. Eu já não agüentava mais aquela infinidade de muro na minha frente.

6.8.08

Shenyang, Terra de Marlboro e de Prédios Esquisitos

Nove da matina aqui em Sheny (olha a intimidade com a cidade, depois de apenas dois dias), e ainda tem coisa que não entendi por aqui (preciso parar com essa mania de ficar rimando as palavras). Esse prediozão redondo, por exemplo. Seria homenagem a um moinho, ou um tamborzão gigante? Fui verificar e vi que se tratava da recém-inaugurada filial de Shenyang da Pizzaria La Trombatta, que ainda vai dominar o jogo. Bati um ranguinho básico, como a Pizza de Lacraia à Hu Jintao, e fui felizão pro estádio, assistir ao zero a zero entre Brasil e Alemanha, no futebol feminino.

5.8.08

Última Parada Antes de Shenyang

Praça da Paz Celestial, algo que não propriamente honra o nome: a foto foi uma tentativa um tanto frustrada de identificar quantos chineses estavam à paisana. Acho que eram todos, mas não consegui provar

Enquanto o Brasil treina pra estrear nas Olimpíadas na quinta-feira (porque o pessoal daí só se importa mesmo com o futebol masculino, ô monocultura dos infernos), estou em Shenyang pra acompanhar os treinamentos. A mais recente fotografia, acima, é a da Praça da Paz Celestial numa típica tarde de domingo. A bunda estreita, digo, banda larga daqui da China é tão vagabunda que só consegui postar alguma coisa agora. Portanto, que ninguém se surpreenda se houver um atraso pequeno de dois ou três dias entre uma informação e outra. Bem que tentei fotografar o treino da Seledunga aqui em Shenyang, mas os seguranças daqui não dão mole. Em breve, tem mais.

2.8.08

Pequim, Terra de Contrastes, Poluição e Bicicletas

Assim que cheguei à capital chinesa, tratei-me logo de adaptar-me à cultura local pegando uma magrela qualquer na rua

As Olimpíadas vêm aí (faltam seis dias!), e Pequim ferve! Como não sou bobo nem nada, já cheguei à cidade para cobrir o evento. Separei a minha máscara antigás, a minha fantasia de monge tibetano e fui à luta. Claro que usei somente a máscara, pois não sou maluco de tentar encarar aquelas putrefatas prisões chinesas por desafio às zotoridade.

O meu colega de "A Trombada!", o estimado Pee Careta, veio junto pra cobrir os Jogos e juntos fomos encarar o melhor da gastronomia chinesa, como fazemos sempre. Fomos ao primeiro restaurante encarar uma cachorra assada, nobre iguaria oriental, e uns escorpiões de sobremesa pra dar liga. Amanhã, yakisoba. Depois de amanhã, arroz sem sal. Terça-feira, rolinho-primavera. Quarta e quinta... Shenyang, porque o futebol começa antes do restante das Olimpíadas.

Até que o ar não está tão poluído quanto estava até bem pouco tempo atrás. O céu estava até azul, que beleza! O prefeito daqui deve ter contratado uma Fundação "Cobla Colal" da vida pra melhorar o tempo da cidade. Assim, é até bom, que minha respiração melhora. Tossi um bocado desde que cheguei aqui ontem à noite, o que mostra que ainda há o que melhorar. O foda é que, depois das Paraolimpíadas, em setembro, volta tudo ao normal, que saco.

A piada é bem velha, mas o fato é que nunca vi tanto chinês junto na minha vida. A última vez que isso aconteceu foi logo no comecinho da minha carreira, quando cobri pelo jornal "Tribuna Picapiroquense" a 1ª (e única) Convenção de Pasteleiros do Norte Fluminense e do Sudeste de Minas. Vários sinodescendentes abrilhantaram aquele evento em 2000. Velhos tempos que não voltam mais...

Dia qualquer eu volto com mais impressões de Pequim. As primeiras foram muito boas, eu juro.

31.7.08

Funçionáril du Meis: Cerso Amorzim

"Bem, pessoal... Pode-se dizer que o que falei não foi aquilo que quis dizer, entenderam? Pois é, nem eu entendi o que eu mesmo queria dizer..."

O mês das minhas férias está acabando e estou arrumando minhas malas pra ralar peito pra Pequim, nesta quinta-feira. Antes de deixar Pindô por cerca de 25 dias, concluo o quanto bostal anda a nossa dipromassia. A tal Rodada de Doha, que não deu em porra nenhuma, continua latejando nas nossas cabecinhas feito cefaléia incurável. O gorilão histórico que pagamos pro mundo inteiro ver foi simplesmente monstruoso. E isso tudo se deve a nosso ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o famoso Tio Cerso Amorzim.

De tanto piti que o nosso representante do Itamaraty (até rimou) deu na Suíça, o que incluiu uma infeliz comparação dos ricãos com os propagandistas do nazismo, o encontro deu em desastre para as nossas pretensões de sermos grandes um belo dia. Tínhamos vantagens, mas agora não as temos mais. Também, com um "especialista" como esse, quem precisa de inimigos?

Agora, eu tenho que ir. Afinal, esse troço todo já tá começando a me encher o saco. Até Pequim.

26.7.08

As Férias Vão Embora e Já Tenho Saudades...

Subúrbio da minha amada Picapiroca do Norte: cidade cresce pra baixo, mas mesmo assim o pessoal que lá está é favorito nessas eleições

As minhas férias, assim como o meu salário, já estão no fim. Aos poucos, vou arrumando as malas e despedindo-me da minha querida terra natal, a bucólica e aprazível cidade de Picapiroca do Norte, preparando-me para ir longe - mais exatamente, a Pequim, onde cobrirei as Olimpíadas e pedirei educadamente a libertação do Tibete.

Nesse mês de julho, aproveitei pra recarregar as energias perto da minha família, que me perguntava o tempo todo por que eu ainda estava nessa vida de jornalista, já que ganho tão pouco. Respondi dizendo que ganho pouco, sim, mas me divirto pra dedéu. Que a Praça da Paz Celestial me aguarde, pois já separei meu megafone e minha fantasia de monge tibetano.

19.7.08

O Mundo Gira e Eu Coçando o Saco

O banqueiro que faz o vilão da novela das seis entra e sai da cana, podendo ser convidado para estrelar um filme pornô; o Ronaldinho indo pro Milan fazer seus números dignos de Cirque du Soleil; o basquete ficando de fora das Olimpíadas (oooooh, que novidade)... Muitas coisas ocorrem neste mês de férias sem que eu esteja presente pra documentar. Mas tem uma coisa que não posso deixar de lado: a gravidez do futuro papai Ronalducho Gordômeno!!!


Parabéns pro ex-craque e pra futura mamãe, Andréia Albertini!!!!!!!!!!!

4.7.08

Férias!!!!!!!!!!

O centro de minha amada cidade natal, Picapiroca do Norte, está em festa para receber seu mais querido filho: eu!

Nada com um mês inteirinho pra recarregar as baterias, depois de um mês de muito trabalho na Eurocopa. Afinal, vou a Pequim em agosto e não posso dar mole. E nada melhor pra recobrar as energias do que dar uma passadinha por minha amada terra natal, a simpática e bucólica cidade de Picapiroca do Norte.

A cidade - que, como vocês sabem muito bem, fica entre os estados de Rio, Minas e Espírito Santo, de modo que nem os moradores mais antigos saibam em que estado fica - passará por eleições neste ano, e o prefeito Orozimbo Tupyguaras lançou como seu candidato à sucessão seu vice, o distinto Orozimbo Tupyguaras Jr., pelo POC (Partido Onesto e Cério). A campanha ainda nem começou e a oposição já ameaça melar tudo, acusando os detentores da cadeira de algumas ilegalidades. Os políticos e vereadores da oposição até me disseram pra aproveitar que estava aqui e fazer uma reportagem investigativa sobre tais acusações. Mas, pô, eu tô de férias! Arranjem outro jornalista pra fazer essa reportagem porque eu não estou disponível. Além do mais, tô cheio de trabalho pra fazer no mês que vem.

30.6.08

Funçionáril du Meis: Dunga

Ops, anão errado...

Acabo de voltar da Áustria, onde vivi os melhores momentos como jornalista esportivo em muito tempo. Afinal, neste prestimoso país europeu, assim como na sua vizinha Suíça, acompanhei a edição 2008 da Eurocopa Européia da Europa, a maior competição de futebol europeu disputada por seleções européias de todo o continente europeu. Foram momentos inigualavelmente inesquecíveis para alguém que queria ver futebol de alta qualidade, do começo ao fim. Várias seleções que poderiam perfeitamente ter conquistado o título ficaram no meio do caminho, mas o título ficou em boas mãos - incrivelmente para uma seleção que até então tinha fama de amarelona, a Espanha.

Agradeço aos editores-redatores-chefes de "A Trombada!" e do "Golblog FC" (ali ao lado) a oportunidade de presenciar in loco um futebol sensacional, assim como de ter comido as sensacionais iguarias e mulheres austro-suíças (que a Jupira não esteja lendo isso). E, principalmente, por terem me poupado de permanecer por estas bandas de Pindô testemunhando o "çenssaçionau" """futebol""" (com muitas aspas, por favor) que a Seledunga proporcionou aos otários, digo, torcedores, principalmente neste mês de junho. Levar sufoco do Canadá (!!!), perder pra Venezuela (!!!!!) e levar olé de Paraguai e Argentina (!!!!!!!!!!!), convenhamos, é foda. Ainda bem que eu vi coisa muito melhor lá no outro lado da poça atlântica, afinal meus olhos não são vaso sanitário.

Ainda por cima, pra fechar o mês com chave de bosta dourada, o cara me vem convocar o Ronaldinho Gorducho pras Olimpíadas. Isso graças à pressão do Peixeira, manda-otário, digo, mandatário da Cê-Bê-Efe. Agora é que a medalha de ouro vai pro espaço. O pior de tudo é que vou pra China no mês que vem. Vou pedir pros mesmos editores-redatores-chefes pra cobrir esportes mais amenos, como vôlei, atletismo e ginástica rítmica. Não quero estragar a boa impressão que o futebol me deixou na Europa.

Agora, com licença que eu tô cansado (foram nove horas de viagem) e vou dormir. Boa noite.

24.6.08

Viena, Terra de Contrastes


Tá, eu deveria estar feliz em estar hospedado no Astoria, o melhor hotel de Viena (aproveitando o premiozinho que o pessoal da Trombada me deu por serviços prestados, com estadia até o final da Euro). A comidinha dos restaurantes daqui, por sinal, é um espetáculo. A nota destoante é o salgado preço de € 12 horários que tenho que pagar pela Internet sem fio que existe aqui. O problema é o seguinte: tudo isso é formal demais. A cara da realidade austríaca, diga-se de passagem. Se bem que a eliminação da seleção do país pode ter colaborado um pouco pra isso, mas a equipe era bem fraca.

Além disso, o estádio Ernst Happel fica a quase quatro quilômetros de distância. Se bem que de metrô dá pra ir rapidinho. Na quinta, assisto Rússia x Espanha, e a final no domingo. A cobertura completa no Golblog FC, ali ao lado.

17.6.08

Zurique Beleza! (Trocadilho Podre, Mas Não Resisti)

Nessa minha última parada na Suíça antes de ralar peito em direção à Áustria, deixo como recordação o show de luzes na igreja Grossmünster (é assim que se escreve?), em Zurique, onde estive hoje pra acompanhar o jogão em que a Itália mandou a França pra vala (ô, vida difícil...). Amanhã mesmo, no começo da tarde, pego o trem pra Innsbruck, acompanhar a partida entre Suécia e Rússia. Inté!

9.6.08

Berna, a Melhor Capital que Já Vi. Nesta Semana

Estou neste momento em Berna, a bela e estranha capital da Suíça. Digo estranha porque nem parece capital, mesmo sendo a única oficial do país. Na verdade, a Suíça é um país esquisito: não é filiado à ONU nem à União Européia, mas é sede de um monte de coisas conhecidas como a Tia Fofa e alguns bancos internacionais. Mas nenhum deles fica em Berna, que é a capital do país. Ficam em cidades perifericamente suíças como Genebra, Zurique, Nyon e a já conhecida minha Basiléia.

Tem um monte de restaurantes bacanas aqui em Berna. Destaque para o Chez Servet, que fica na Weissensteinstrasse e tem comida brasileira responsa e música ao vivo. Mas, porém, contudo, todavia, os melhores são os italianos. Pastamania e Kornhaus são os melhores, mas comerei de graça, durante dois dias, no ítalo-boteco vizinho ao albergue em que estou hospedado. É que ganhei uma aposta com o dono de lá, um italiano chato pra cacete que botou no filho dele o nome de Paolo Rossi e quase cortou os pulsos quando o Baggio chutou aquele pênalti pra Lua em 1994. A Holanda deu-lhe um créu e eu não poderia perder essa oportunidade histórica. O macarrão é razoável e o molho é aguado, mas de graça tomo até injeção na testa.

6.6.08

O Mundo Encantado da Basiléia

Passa das três da matina aqui na Basiléia, no meio da Suíça. Faz frio e chove (e estamos quase no verão por aqui). A Euro começa neste sábado e acompanharei ao vivo Suíça x República Tcheca. Aqui, tudo que passarei no meio das Zoropa, com fotos exclusivas (ou quase isso). Como esta, de uma rua da Basiléia cujo nome não consegui identificar.

Como vocês bem sabem, sou um rato de restaurantes. Como de tudo e às vezes saio sem pagar. Pra quem está por aqui, recomendo o Schlüsselzunft (ê, nominho!), de cozinha francesa (pelo nome, nem parece), que fica na Freiestrasse. É o restaurante chique mais barato das redondezas e quase sempre tô lá. Se passarem por lá, certamente irão me ver. Podem me pedir um autógrafo, que o darei de bom grado.

31.5.08

Funçionáril du Meis: Álvaro Lins

O ex-puliça Álvaro Lins - aqui, no meio de seus colegas mais honestos - é preso, mas uma pizza tratou-se de ser assadinha por seus colegas tão desonestos quanto ele. De todo modo, ele inaugura a mais nova seção do Carrapatadas

Eu sei que isso aqui anda tão abandonado que até comentário de spam foi posto em cada post deste lugar. Eu sei que o trabalho anda uma merda de tão intenso e que isso anda tirando o meu sono. Eu sei que, às vezes, escrever sobre a vida e a natureza é um bago gigante e falta inspiração até mesmo quando as coisas mais cabeludas acontecem - como no caso do mais novo grupo do pedaço, Ronaldo & Seus Travecos, que começou a fazer sucesso bem depois que eu escrevi aqui pela última vez, lááááááá pelo início do mês passado. Mas não tem nada não: EU VOLTEI!!!!!

(É a caralhésima vez que eu escrevo isso, mas acho que essa é a definitiva - espero...)

E pra comemorar essa volta triunfal - antes que eu arrume as malas pras Zoropa, mais necessariamente pra Áustria e pra Suíça, onde tocarei o terror durante a Eurocopa -, inauguro a mais nova seção deste prestigioso blog. Trata-se do "Funçionáril du Meis", que elege sem rodeios aquele que tratou de melhorar pra pior a vida na Terra no mês que está passando. Trata-se de uma cópia cuspida e escarrada do popular Bundão da Semana, do não menos popular Serjão, que ficou de saco cheio de tanta bundonice e decidiu, de uma hora pra outra, descontinuar a seção. De todo modo, ficou o legado como este que vocês estão lendo agora.

Pois bem: a estréia desta seção não poderia ser menos surpreendente. Pra falar a verdade, o novo ministro da Ecochatice, o meio careca, meio chato e (nada contra) meio viado Carlos Pagando Minc, com suas exigências de popstar (nem o Pelé, quando ministro, teve tanta frescura) pra assumir o cargo, era apontado como o grande favorito segundo os meus neurônios, que formam o Colégio Eleitoral de tão tradicional comenda. Mas, aos 44:37 do segundo tempo, um azarão (ou nem tanto, considerando-se a folha corrida moral da criança) atropelou na reta final e ficou com o cargo menos desejado da blogosfera brasileira (só perde, claro, para o Mala do Ano de "A Trombada!").

Trata-se do ex-secretário de Polícia Civil (brrrr...) Álvaro Lins, que deixava o crime rolar solto na época em que cuidava (sic) da segurança (duplo sic) dos então governadores (múltiplo sic) Littleboy e Tia Ro$1nha, o que talvez explique muitas coisas que rolavam no estado (de sítio) naquela época. Pelo visto, ele se mostrava um bom funcionário para o governo, e não para a população, visto que acaba de ser acusado de formação de quadrilha armada - dizem que com o envolvimento direto do próprio (des)governador. O pior de tudo é que teve um monte de eleitores trouxas que o elegeram deputado estadual, o que lhe dá im(p)unidade parlamentar.

Minto: não, essa não é a pior parte.

O cargo que Alvitas ganhou de presente poderia perfeitamente ser dividido com 40 coleguinhas de Assembléia, que o libertaram de uma prisão justa e que daria esperanças de algo funcionando no estado do Rio. Pensando bem, vou dividir não. Esse prêmio vai ficar como lembrança de algo oficializado no Rio: o crime organizado que chegou ao mundo da política. Quando parece que a coisa vai parar, vem outra pior e suplanta-a de vez.

12.4.08

Uma Canção de Ninar pra Descontrair

"Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu boto fé é na fé da moçada..."

6.4.08

Antes de Mimir...

Nota de cinqüenta milhões de dólares zimbabuanos, da terra do Mugabe, o Huguinho Chapolim de ébano. Pois é, anda meio foda viver no Zimbábue.

Movimenta, Porra!!!!

Eu sei, ando deixando esse cantinho cibernético meio que de lado. Ando em dívida com meus dois leitores, que dividem o único computador de Picapiroca do Norte, o único com wireless connection do interior do Brasil (com sinal descaradamente malocado de Varre-Sai, que fica ali perto). Não fossem eles, eu seria um pobre-diabo sem leitor nenhum a ler as bobagens que escrevo aqui. Mas tudo bem, foda-se e vamos em frente.

Alguns fatos andam ocorrendo que chamam a minha atenção e preciso de notícias infames e sensacionalistas para justificar a minha fama de jornalista frilâncer picareta e mal-pago. Como a epidemia de dengue que conquistou o Brasil, por exemplo. Poderia escrever, sem medo de parecer injusto, que todas as esferas de governo são filhas da puta o suficiente pra investir a grana que poderia ser aplicada na saúde, e não nos seus cus imundos, ao invés de financiar putarias sem nexo como dossiês tão inúteis quanto a ministra da Coça Civil e indenizações ziraldárias, digo, zilhardárias para pobres coitadinhos que já são ricos e grandinhos o suficiente para não precisarem mais de dinheiro público. Mas tudo bem, não é isso que irei falar.

Também poderia dizer, com o alto nível que Deus me deu, que o América se fudeu de verde e amarelo (ou no caso, de vermelho e branco) ao ser rebaixado para a Segunda Divisão do Carioca, depois de enfrentar com galhardia potências como Mesquita, Resende e Duque de Caxias, esses nomes tradicionais que honram o nome do futebol do Rio. Ou que o pai e a madrasta, essas criaturas, caso tenham matado a filha dele, têm mais é que apodrecer na cadeia. Ou que os pilotos brasileiros não fizeram nada que preste na Fórmula-1 até agora. Enfim, tem assunto pra carebas nesse troço. Mas não falar porque meu saco dói e vou dormir.

1.4.08

Anúncio a Todos os Meus Cinqüenta Milhões de Leitores

Aproveito esse espaço que tenho para informar-lhes que ganhei na Mega-Sena, na Timemania e na Raspadinha, faturando a bagatela de 850 bilhões de euros líquidos - portanto, darei uma banana pra essa joça toda e irei me aposentar da minha seminatimorta carreira de jornalista picareta. Aproveitarei a bufunfa ganha na Loto acumulada pra juntar-me à Al-Qaeda, ao Baader Meinhoff (é assim que se escreve?) e ao Antônio Ermírio de Moraes pra comprar umas 30 ogivas nucleares que a Coréia do Norte tá jogando fora e tomar o poder no Palácio do Planalto, na Casa Rosada e, como recreação, na Casa Branca pra dar uma dominada no Universo e tocar o terror geral. De resto, irei derrubar a Amazônia para palitar meus dentes e, como ninguém é de ferro, construir meu estacionamento para aviões da velha Varig que comprei para fundar minha mais nova companhia aérea, a Picapiroca do Norte Airlines, que irá ultrapassar em três meses a Gol e a TAM como a maior da América Latina. Ah, e o glorioso GEP, o Grêmio Esportivo Picapiroquense, será pentacampeão mundial de clubes com os reforços de Kaká, Cristiano Ronaldo, Tevez e Messi, com o Joel Santana de técnico.

14.3.08

A Putaiada das Gringas Nunca Dorme no Ponto

Aquela que conseguiu derrubar o governador de Nova York faz exceção à regra: será que isso se repetiria aqui nas bandas de Pindorama? Respondo à Borat: "Not!"

Nesta semana, um escândalo sexual de proporções mastodônticas e tsunâmicas abalou os Estados Unidos da América e, por tabela, o planeta e o mundo civilizados. O governador de Nova York, cujo nome não me vem à memória no momento, comeu alguma coisa ilegal fora de casa e teve que ralar peito da Casa Branca nova-iorquina. Pelo material amplamente aproveitado pelo sujeito (uma ex-aspirante a cantora que resolveu dar em troca de sobrevivência), vê-se que o ex-poderosão de lá tinha um certo bom gosto - a matriz é boa, mas a filial é muito melhor. Mesmo assim, se fudeu de azul, branco e vermelho.

Depois disso tudo, pensei cá com meus botões numa coisa importante e que faz pensar, por mais paradoxal que possa parecer para um brasileiro: por que será que as putas da Gringolândia derrubam até governador (só falta derrubar presidente, se bem que isso quase aconteceu) e, por aqui, não derrubam nem vereador? A inveja que tenho do sistema político norte-americanense é tão mortal que chega a assustar. Pra vocês terem uma idéia, certa vez escrevi, aos 21 anos e no comecinho da carreira, um texto furioso no jornal "Tribuna Picapiroquense", de minha saudosa terra natal, no qual soltava cobras e lagartos sobre a segurança nos Estados Unidos, que era tão boa enquanto a daqui era (e continua sendo) uma merda. O texto foi publicado numa segunda-feira, 10 de setembro de 2001.

Porém, voltando à Ashley Alexandra Dupre fria, fico pensando no que iria acontecer se um alto figurão político nacional daqui do Brasil pandeiro, daqueles casados com uma mulher colossal e pai de uma vasta família, defensor da moral e dos bons costumes (igualzinho ao ex-governador de NY), fosse flagrado, na maior dura, numa cama de motel de beira de estrada num ménage-à-quatre com duas putas e um traveco (e, pior, sendo passivo deste último). Haveria um barulho inicial, claro, mas depois tudo voltaria ao normal e o cara seria reeleito com sobras, à base de estratégias "onestas" como distribuição de dentaduras e entrega coletiva aos postos de votação. Com direito ao tal figurão tirando onda de que "foi absolvido pelo povo". Pffff!!!

Não, Renan Caralheiros não conta. Ele roubou dinheiro público só pra pagar a pensão da bastardinha e só renunciou depois de muita pressão. Além do mais, dessa forma, até eu renunciaria.

29.2.08

Parabéns para Mim

Pra quem não sabe, hoje é o meu aniversário. Aliás, ainda bem que nasci num 29 de fevereiro (estou fazendo 28 anos, mas é como se fizesse sete), porque festa de aniversário é um pé no saco. Aqueles parentes que você não viu nunca na sua vida vêm comemorar seu ano a mais, mas querem é mais ficar na aba do seu sucesso. É isso que ocorre comigo, com aqueles exploradores da boa-fé alheia.

Ainda bem que já está acabando. Mas o foda é que em 2012 tem mais.

25.2.08

Бедa (никогдa) не прихoдит однa.

...ou "Não há nada tão ruim que não possa piorar".

Foi mal, gente. Tô bem atacado, hoje.

Essa pequena série é pra vocês verem como a encrenca é universal.

馬鹿は死ななきゃ治らない。

...ou "Prum idiota deixar de ser imbecil, só matando".

אחרי מות, קדושים אמור

...ou "Todo mundo é bonzinho depois que morre".

أحضر الناس جوابا من لم يغضب

...ou "A melhor resposta para uma ofensa vem daquele que não está puto da vida".

6.2.08

Ah, Meu Império!

Ainda que esteja numa pinda desgraçada, meu querido Império Serrano continua emocionando. Ao contrário da Mangueira, não tremeu diante de um temporal e sagrou-se campeã do Acesso com sobras e merecimento. Tá na hora do Especial, o nosso lugar de verdade! Se cuida, Beija-Flor!!!

22.1.08

Como Diz o Reinaldão, Voltei

Estou de volta, das minhas merecidas férias. Porque quando eu entro em férias, é assim mesmo: tudo pára. Até parece o Brasil na época do carnaval - que, por sinal, será neste ano bem mais cedo que o normal. Pelo menos o ano vai começar antes no Brasil.

Ando prometendo demais retomar o meu trabalhinho aqui no meu blog, um espaço só meu em que todos podem encher o saco e levar uma resposta ideologicamente insuspeita depois. Diante do exíguo espaço de tempo em que me sinto liberado pra escrever por estas bandas, nada mais prometerei. Portanto, a qualquer momento, estarei por aqui, em edição extraordinária ou até a Bolsa de Valores desabar de vez.