4.10.08

Essa Virou uma Purpurina Feliz

Como sabem, um travesti amigão do peito daquele(a) amante do Ronalducho Gordômeno foi pra vala ao tentar fugir de um incêndio no Rio. Ao ler o passamento travequístico desta pra uma melhor nos jornais de hoje, vi passagens dignas de nota. Daí que cheguei à conclusão que, no Brasil, até morte de traveco vira piada. Vejamos.

O tal transgênico, digo, transgênero se atirou do décimo andar do prédio. Só o fato dele(a) ter se atirado já dá margem a piadas de gosto duvidoso. Mas tem mais. Nos últimos parágrafos da notícia sobre o fato no jornal O Globo, veio-me o estalo. As partes inspiradoras vêm logo abaixo:

"Albertini contou ainda que chegou a falar com Luiz [N.R.: o nome do "de cujus", título que aliás veio bem a calhar ao presunto rosa] pela janela, tentando convencê-lo a sair do quarto e abrir a porta, sem sucesso:

- Outras colegas meteram o pé na porta. A gente jogou água, mas ela não esperou. Só gritava "Tá me queimando, Albertini. Eu tô pegando fogo."

Ora bolas, e as "meninas" ainda lamentam a morte da colega. Pois digo que não poderia ser mais gloriosa prum travesti do que a sofrida ontem.

Vocês sabem do que as bonecas mais gostam de fazer é queimar. Nada de jogar água, elas querem é deixar arder. De repente, não mais que de repente, veio uma idéia que tomou-lhe a mente:

- SE JOGA, BEE!!!

Ela não fez nada mais do que a sua consciência mandou. Ou seja, a traveca virou uma purpurina feliz e saltitante, feito poeira brilhante no ar.

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