31.10.08

Funçionáril du Meis: Martaxa & Goza Chuplicy, Atual Sra. Favre

"Pois bem, não foi exatamente isso que eu quis dizer, reconheço. Mas já que eu falei, não tem mais jeito, está falado..."

Nessas eleições, houve vários momentos de democracia - e também da mais pura baixaria. No Rio, o candidato Dudinha Paes e Amor, a Martaxa que deu certo, meteu o pau na candidatura do Fumando Gerebeira - o Serginho Mobral, dizem, segurou. Mas vamos contar a história daquela que tentou voltar a ser o que já tinha sido e não o será nunca mais. Estou falando da ex-prefeita, ex-ministra... enfim, ex-qualquer coisa Martaxa & Goza Chuplicy, também conhecida como Sra. Favre.

Esta foi uma candidatura à prefeitura de São Paulo nascida para fracassar, não houve jeito. A egüinha paraguaia oxigenada de Cidade Jardim viu que iria levar uma toba eleitoral e baixou o nível bonitamente, insinuando que o futuramente reeleito prefeito Gilberto Kassabee dava ré no quibe de vez em quando. Aí, meu filho, não teve mais jeito. A pemba urnal foi maior do que ela imaginaria algum dia.

Agora é saber o que o Lulla-Lá vai fazer. Daqui a dois anos, vai ter eleição de novo. Não duvido nada que o presida, depois de umas doses da mardita, resolva nomear a Martaxa como candidata a qualquer cargo importante e um poste como postulante a presidente, de preferência com um cone como vice. Aí, chapeta, tamo fufu.

4.10.08

Essa Virou uma Purpurina Feliz

Como sabem, um travesti amigão do peito daquele(a) amante do Ronalducho Gordômeno foi pra vala ao tentar fugir de um incêndio no Rio. Ao ler o passamento travequístico desta pra uma melhor nos jornais de hoje, vi passagens dignas de nota. Daí que cheguei à conclusão que, no Brasil, até morte de traveco vira piada. Vejamos.

O tal transgênico, digo, transgênero se atirou do décimo andar do prédio. Só o fato dele(a) ter se atirado já dá margem a piadas de gosto duvidoso. Mas tem mais. Nos últimos parágrafos da notícia sobre o fato no jornal O Globo, veio-me o estalo. As partes inspiradoras vêm logo abaixo:

"Albertini contou ainda que chegou a falar com Luiz [N.R.: o nome do "de cujus", título que aliás veio bem a calhar ao presunto rosa] pela janela, tentando convencê-lo a sair do quarto e abrir a porta, sem sucesso:

- Outras colegas meteram o pé na porta. A gente jogou água, mas ela não esperou. Só gritava "Tá me queimando, Albertini. Eu tô pegando fogo."

Ora bolas, e as "meninas" ainda lamentam a morte da colega. Pois digo que não poderia ser mais gloriosa prum travesti do que a sofrida ontem.

Vocês sabem do que as bonecas mais gostam de fazer é queimar. Nada de jogar água, elas querem é deixar arder. De repente, não mais que de repente, veio uma idéia que tomou-lhe a mente:

- SE JOGA, BEE!!!

Ela não fez nada mais do que a sua consciência mandou. Ou seja, a traveca virou uma purpurina feliz e saltitante, feito poeira brilhante no ar.