2.8.08

Pequim, Terra de Contrastes, Poluição e Bicicletas

Assim que cheguei à capital chinesa, tratei-me logo de adaptar-me à cultura local pegando uma magrela qualquer na rua

As Olimpíadas vêm aí (faltam seis dias!), e Pequim ferve! Como não sou bobo nem nada, já cheguei à cidade para cobrir o evento. Separei a minha máscara antigás, a minha fantasia de monge tibetano e fui à luta. Claro que usei somente a máscara, pois não sou maluco de tentar encarar aquelas putrefatas prisões chinesas por desafio às zotoridade.

O meu colega de "A Trombada!", o estimado Pee Careta, veio junto pra cobrir os Jogos e juntos fomos encarar o melhor da gastronomia chinesa, como fazemos sempre. Fomos ao primeiro restaurante encarar uma cachorra assada, nobre iguaria oriental, e uns escorpiões de sobremesa pra dar liga. Amanhã, yakisoba. Depois de amanhã, arroz sem sal. Terça-feira, rolinho-primavera. Quarta e quinta... Shenyang, porque o futebol começa antes do restante das Olimpíadas.

Até que o ar não está tão poluído quanto estava até bem pouco tempo atrás. O céu estava até azul, que beleza! O prefeito daqui deve ter contratado uma Fundação "Cobla Colal" da vida pra melhorar o tempo da cidade. Assim, é até bom, que minha respiração melhora. Tossi um bocado desde que cheguei aqui ontem à noite, o que mostra que ainda há o que melhorar. O foda é que, depois das Paraolimpíadas, em setembro, volta tudo ao normal, que saco.

A piada é bem velha, mas o fato é que nunca vi tanto chinês junto na minha vida. A última vez que isso aconteceu foi logo no comecinho da minha carreira, quando cobri pelo jornal "Tribuna Picapiroquense" a 1ª (e única) Convenção de Pasteleiros do Norte Fluminense e do Sudeste de Minas. Vários sinodescendentes abrilhantaram aquele evento em 2000. Velhos tempos que não voltam mais...

Dia qualquer eu volto com mais impressões de Pequim. As primeiras foram muito boas, eu juro.

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