Há o sério risco, no ano que vem, de jogadores de 31 países saírem da África do Sul com graves problemas auditivos
de Pretória (ou seria Afrodescendentória?)
Em todo jogo que se preze na África do Sul, lá está ela, presente em bandos. Algo cujo barulho nos soa bastante familiar, principalmente em dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo. Na Copa das Confederações, isso é corriqueiro toda vida. Dizem que em outros esportes populares por aqui, como o rúgbi e o críquete, tome barulheira abelhuda. É ela, a pentelha corneta de plástico chamada pelos sul-africanos de vuvuzela.
Na boa, a Tia Fofa pode até dar uma aliviada nos vuvuzeleiros que ficam soprando durante cerca de 90 minutos feito uma colmeia lotada durante a fabricação de mel. Mas o fato é que ando dando graças aos céus pelo fato de os estádios não estarem lotados nessa Copa das Confederações. Estivessem lotados, eu precisaria usar fones de ouvido durante um mês. O problema é tão grande pros ouvidos não-sul-africanos que estou pensando seriamente em usar meus dotes empreendedores, como já tinha dito no Twitter: abrir uma fábrica de fones de ouvido para estrangeiros. Quem sabe, assim, eu fique milionário e siga no ofício jornalístico apenas como diversão. Tô pensando seriamente em levar essa ideia adiante, mesmo porque o que ganho mal dá pra pagar as contas do mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário