
Acabou-se a festa esportiva das Zaméricas, e estou doido pra começar a curtir minhas férias porque ninguém é de ferro. Afinal de contas, esse meio de ano foi enlouquecedor: Copa América e Jogos Pan-Americanos em seqüência não são pra qualquer um.
De todo modo, opino aqui sobre o que de melhor, o que de pior e o que de mais ou menos aconteceu no Rio por estes dias de julho. Aproveitem porque não é todo dia que dou essas opiniões de graça.
O MELHOR: As instalações esportivas (com raras exceções). O clima da primeira semana (com exceção da aerocagada de Congonhas). A mulherada atlética. A chuva de medalhas (os Estados Unidos não levaram seus melhores atletas? Problemas deles, ora bolas!). As belas imagens que hão de ficar em nossas retinas. A confirmação do vôlei masculino como o melhor do mundo, e a afirmação do futebol feminino. A cerimônia de abertura (senti-me em Sydney quando vi - e olha que eu ainda estava na Venezuela!).
O PIOR: Os campos de beisebol e softbol, que mais pareceram ter sido feitos de lama e papelão, além do Morro do Outeiro. A vaialhada da torcida. O cachorro-quente morno, o hambúrguer gelado e o refri quente. As chuvas de julho (os jênils que marcaram esse troço pra julho não previram isso no inverno, não?). A amarelada do vôlei feminino. O Tabajara Hóquei Clube que representou o Brasil. A cerimônia de encerramento (por que será que, em competições esportivas, o que a abertura tem de emocionante o encerramento tem de chato?).
O MAIS OU MENOS: O tema "Viva Essa Energia" (que muitos mudaram para "Viva a Cervejinha", e quase trocaram pra "Viva o Cafezinho", tamanho o frio que dominou o final dos Jogos). Meio emocionante, meio chato, meio mussarela. Fora isso, mais nada. Esse foi o Pan dos extremos.