Dançarinas mexicosas dançam com suas indefectíveis máscaras: a gripe suína fez do México, definitivamente, uma nação de mascarados
Depois das novelas mal-dubladas, da comida apimentada e dos mariachis, o México resolveu exportar outra praga para o planeta inteiro: a gripe suína, provando em definitivo que a zoofilia pode ser uma bosta de consequências imprevisíveis. Não sei se vocês sabem, mas dizem que a Aids foi criada depois que um africano qualquer fez com um chimpanzé o mesmo que alguns caipiras do interior de Minas costumam fazer com suas cabritas de estimação (aliás, não sei por que ainda não surgiu nenhuma febre caprina ou coisa que o valha). Não duvido nada que um fazendeiro no interior do interior do interior do México, matando cachorro a grito e subindo pelas paredes, tenha decidido comer porco de uma forma... diferente. Daí, a gripe suína.
Voltando à carne de porco fria, diria eu que o mundo está ferrado de verde, branco e vermelho depois dessa encrenca toda. É questão de tempo pra moléstia chegar di cum força a essas bandas de Pindô. Se o presidente Lulla-Lá - aquele da marolinha - ainda não falou nenhuma bobagem a respeito da iminente chegada, vai certamente falar que "cumpanhêros, a grípi çuína vai chegá qui nem qui um resfriadinho". Aí, amigo, estaremos mais fritos que bisteca na hora do almoço.
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