30.9.09

Funçionáril du Meis: Manuel Joaquim Sualaya

Não sei por quê, mas toda vez que vejo as fuças de cara, tenho vontade de berrar a plenos pulmões: "RATI-NHO-nho-nho-nho-nho..."

Como os meus cinco leitores (talvez menos) bem sabem, estou de boa em Copenhague, capital da Dinamarca. Mas, como sempre, estou muito antenado a respeito do praneta que nos rodeia. Pois bem: há cerca de três, quatro meses, um tal de Manuel tentou se dar bem e se estrepou redondamente. Pelo nome e pelo bigodão, poderia-se pensar que se tratasse de um português anedotário (ênfase para as três últimas sílabas desta última palavra, por favor). Mas o Manuel bigodudo em questão era o presidente de Honduras e apoiado pelo Huguinho Chapolim (sempre ele, puta merda).

Pois bem: certo dia, o tal do Manuel tentou rasgar a Constituição hondurenha para que pudesse se eternizar no poder. Só que uns militares não gostaram muito disso e mandaram o cara ralar peito. Pois bem: no mês que já deve ter acabado enquanto você lê este texto, ele voltou na moita ao seu país e entrou, com chapelão e tudo, na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Pronto: fez-se o furdunço em Honduras. Com a cumplicidade da dipromassia brasileira, diga-se de passagem.

Como sempre, o Huguinho Chapolim tornou a falar merda sobre isso (se bem que não faz nada diferente do que fez a vida toda): falou que o Manuel se materializou na embaixada brasileira. Ou seja, deu uma de Dr. Spock e apareceu com umas 70 pessoas na representação do Brasil, onde come e bebe do bom e do melhor, usando o nosso dinheiro! Mas é muita cara-de-pau.

Por essas e por muitas outras, o prêmio do mês de setembro vai para Manuel Sualaya (da laia dos bolivariostas), mas poderia ir, por exemplo, pro mini-stro Cerso Amorzim (que levou uma bela peia na Unesco, por sinal). Mas ele já ganhou muitos FdM daqui deste blog e fiquei com peninha dele. Além do mais, sua participação nesse caso foi tão ínfima quanto é seu desempenho na diplomacia.

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