15.9.09

Tá, Eu Estou Aqui

O próximo passo será fazer sucesso nos passatempos de procuramento de desenhozinhos daqueles que fazem a gente perder um tempo do cacete

Eu sei que ando sumido pra diabos. De fato, desapareci feito um Belchior mais barbudo, menos famoso e com um gosto musical um pouco mais apurado. Tanto que teve gente que queria me demitir por abandono de emprego. Mas aqui estou! Pra infelicidade de todos, ainda estou vivo e, creio eu, no começo de minha autossaga por um jornalismo mais sério e escrachado.

De todo modo, apesar de não ter a Sônia Bridi pra me dar entrevista nos cus do Uruguai, vou contar o que ocorreu. Depois da histórica vitória por 3 a 1 do Brasil sobre a Argentina, lá na vizinhança de baixo, sofri um transe incomum que mais parecia resultado de chá de ayahuasca. Deve ter sido a garrafa de vinho que bebi na comemoração pós-jogo, mas não tenho certeza. Dormi durante dois dias, acordei na manhã de terça-feira e fugi do hotel pela janela dos fundos, por causa das diárias que estouraram o orçamento. Voltei ao Brasil pegando carona, lá pela quinta-feira passada. Tão cansado que não tive ânimo nem pra escrever bobagem. Nem quando o Rubinho Burriquelo conseguiu ganhar de novo.

De todo modo, o vinho que tomei em Rosário foi dose. Parecia até sabotagem do Dieguito Cheiradona, só de vingancinha pela peia que tomou da Seledunga em pleno Gigante de Arroyito. De todo modo, nem que cheire dois quilos certos em menos de meia hora o cara consegue limpar a barra com a galera. E, assim, vou retomando a minha vida.

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