18.12.06

Aquele Fugu Não Me Caiu Bem

O delicioso fugu do Baikotei: saboroso, mas depois de comê-lo fiquei com uma sensação meio esquisita...

Aos que ainda têm a paciência de ler estas linhas, peço desculpas pela demora em levar a vocês notícias exclusivas da grandiosa conquista colorada do Mundial de Clubes, no jogo em que Adriano Gabiru nos fez o favor de deixar o Ronaldinho Gaúcho com cara de bunda suja pela segunda vez no ano. Falando nisso: parabéns, Internacional. Voltando à vaca fria e, principalmente, ao peixe cru: como todos os meus quatro fãs sabem, sempre que viajo aproveito pra provar o melhor da gastronomia mundial. Como estava no Japão, não perdi a chance: comida japonesa na cabeça e, sobretudo, no estômago!!!

Com o meu Guia Quatro Rodas nipônico na mão, escolhei o restaurante Baikotei, considerado o melhor da cidade de Yokohama. Dentre as várias opções culinárias do local (cada uma com nome mais esquisito que a outra), escolhi o fugu - uma espécie de baiacu que só tinha ouvido falar de nome.

O prato tava uma delícia, vou te confessar. E me custou os olhos da cara, quase gastei três quartos das minhas diárias! Mas fiquei com uma sensação estranha depois de ter ingerido o acepipe. Tô achando que foi a tetradotoxina que o tal baiacu leva. Mas vou dizendo desde já: confio cegamente na disciplina dos cozinheiros do local.

Isso foi na quinta-feira, depois que o Barcelona goleou o América do México, o maior cavalo paraguaio da América do Norte. Na manhã de sexta, só faltava botar os intestinos pra fora. Mas deu tempo de acompanhar a final do Mundial. Na terça, estarei de volta ao meu Brasil varonil. Entrarei em férias e volto no mês que vem. Mas continuo escrevendo neste espaço.

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