26.1.07

Luque, sem Saudade Nenhuma

Poucas pessoas como eu deram graças a Deus pelo fato da cidade de Luque ter saído do Sul-Americano Sub-20. Ê cidadezinha fulhambenta! Ê estadiozinho chinfrim!

O "estádio" (entre aspas, mesmo) pertence ao Sportivo Luqueño, time de segundo escalão do futebol paraguaio - logo se vê que não é grande coisa. Faltava tudo naquele fatídico domingo - luz, água, privada, sala de imprensa... Aquele campinho de várzea não era estádio digno nem pra sediar jogo da segunda divisão carioca, quanto mais uma competição da Conmebol (e olha que a sua sede fica lá!).

O pastão se chama Estadio Julio Cesar Romero - homenagem ao Romerito, uma das maiores revelações da história do clube e que jogou pelo Fluminense nos anos 80. Mas o estádio é de uma insolvência atroz: o campo praticamente impraticável é um grande santuário de contusões. A desordem imperou lá dentro, como eu disse no parágrafo anterior. Depois da rodada de domingo (aquela da escandalosa arbitragem do jogo contra o Chile, em que o Brasil sofreu dois gols oriundos de pênaltis inexistentes), a grita foi geral - tanto que a Conmebol tomou vergonha na cara e resolveu tirar a penúltima rodada, que seria ontem, de Luque e transferi-la para Assunção. Melhor assim.

No mais, a cidade não tem muitos atrativos além do futebol. Quer dizer, tem o Centro Cultural Balderrama e o Parque Ñu Guazú, mas não achei nada de interessante ali. Melhor ficar em Assunção mesmo.

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