Nesses últimos dias, o mundo e o Universo vêm sendo achacados por um maluco arrepiado com jeitão de pederasta que gasta zilhões no cabeleireiro só pra manter sua cabeleira ainda mais arrepiada. Nas horas vagas, come caviar no café da manhã, fuzila uns dissidentes na hora do almoço e solta umas bombinhas nucleares na hora de dormir.
Essa ameaça, embora oficialmente rechaçada por países quase tão comunistas quanto a Coréia do Norte, é recebida com júbilo extremo pela esquerda mundial, que parece entrar em orgasmo anal só de imaginar um novo 11 de Setembro. Quando eu, por exemplo, imagino os líderes (presidentes, uma ova) da Coréia do Norte, do Irã, da Venezuela e de Cuba se reunindo para destruir o "imperialismo américo-sionista-estadunidense" (ou qualquer outro nome que eles dêem), eu fico com vontade de vomitar. E só de imaginar que o Lullita esteja louco pra se juntar a eles, eu penso seriamente em fazer uma lavagem estomacal.
E só de pensar (ando imaginando muito) que ainda há pessoas que picham muros endeusando Stálin e Mao em pleno século XXI, dá uma tremenda vontade de mandar parar o mundo que eu quero descer. Mas me lembro de que tenho uma missão: fazer com que o mundo não pare. Enquanto isso, a gente de bem (que não compactua com essa canalha) vai ter que aturar.
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