Época de eleição é foda. Principalmente o intervalo que existe entre o primeiro e o segundo turno. A cada dois anos é a mesma coisa: alianças espúrias visando a privilégios futuros num mandato vindouro, e o povão que se dane.
Digo e escrevo isso porque a política brasileira, além de ser um porre (a gente tem que acompanhar que nem novela, mas a novela pelo menos é obra de ficção), é hipócrita. Aqui no Rio, onde trabalho, tem vários exemplos. O Lullita recebe (só porque tá na frente, aí fica fácil) apoio de mais da metade da política fluminense (Serginho Mobral, Dornelles etc.). Os citados são mantidos pelo ex-governador e ex-croto Anthony Littleboy, que resolveu, junto com a Ro$1nha, apoiar o Chuchukmin (que é apoiado por um inimigo do Little, o prefeito Cesar Mala)!!! A adversária do Mobral, a Juíza Fodard, quase mandou o candidato presidencial enfiar o chuchu dentro e chegou a declarar que iria anular o voto...
O senador Crivéia e o aspone petista Vladimir Ilyich Palmeira, que meteram o pau no Mobral no primeiro turno, resolveram apoiá-lo no segundão. A cada aliança espúria em segundo turno, a impressão que tenho é que a política brasileira não tem jeito. E é por essas e por outras que admiro a futura ex-senadora Henlouquisa Helena. Ela é pirada, maluca, insana e descontrolada, mas pelo menos é coerente.
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