21.10.06

Povo Brasileiro, Mulher de Malandro

Quase reeleito, o Lullita e seu vice fazem carreata, combinando tomar uma cachacinha e fazer um churrasquinho no Torto pra comemorar a reeleição

O eleitorado do Brasil, pelo visto, está fechado com o pai dos pobres do novo milênio (roubando descaradamente um epíteto do não menos execrável Getúlio Vargas, aquele que só não botou o Brasil pra lutar ao lado do Eixo na Segunda Guerra porque Hitler era bem mais maluco que ele), porque o Lulla-Lá não pára de crescer nas pesquisas eleitorosas.

Diante disso tudo, eu concluo: ê povinho mulher-de-malandro pra gostar de apanhar!!! Os mais esclarecidos sabem da roubalheira que está acontecendo e que veio à tona no ano passado (e "A Trombada!" foi uma das primeiras páginas a noticiar isso, hehe). E, mesmo assim, o cara não pára de crescer nas pesquisas, talvez pela identificação popular (ou seja, dos menos esclarecidos) com alguém que esquece o ésse quando tenta falar o plural "das palavra, cumpanhêro".

Essa parcela da população, além da corrupção (que existiu sempre no país, desde que o Brasil é Brasil, o que não serve de atenuante), ignora o parco crescimento econômico (que só é maior nas Américas que o do Haiti!), as tentativas de amordaçamento da imprensa (CNJ) e da cultura (Ancinazi, ops, Ancinav), a peidada no caso da refinaria boliviana ("afinal dicontas, o gás é du povo buliviano!!!"), o baba-ovismo pra cima do Huguinho Chapolim e do Fideu Castrado... Daqui a pouco o Lulla, se reeleito, vai acabar se alinhando ao Irã e à Coréia do Norte!

E o pior de tudo é que nós brasileiros (não me incluo nessa) somos reincidentes nesse assunto! Nos contentamos com migalhas há 506 anos. Endeusamos corjas populistas só porque achamos bacana... E ninguém faz nada!!! Quer dizer, fazemos sim, mas só pra consolidar a "esquerda progressista" (o que já é uma contradição) e o "socialismo moreno" (que além de tudo é segregacionista). Esse é um defeito tipicamente latino-americano terceiro-mundista: basta se lembrar do que aconteceu na Argentina, durante o terceiro ou quarto (até perdi a conta) enterro do ditador Perón, o Leonel Brizola que deu certo. Além da influência venezuelo-bolivariana por essas plagas, que quer construir uma União Soviética em pleno Hemisfério Ocidental.

Esses fatos me fazem concluir o seguinte: além de ser o Getúlio do novo século, o Lullita é o Collor da esquerda. Com uma agravante: é de esquerda.

Nenhum comentário: